segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Poesia - Crê (Cruz e Sousa)


Crê
(Cruz e Sousa)

Vê como a Dor te transcendentaliza!
Mas no fundo da Dor crê nobremente.
Transfigura o teu ser na força crente
Que tudo torna belo e diviniza.

Que seja a Crença uma celeste brisa
Inflando as velas dos batéis do Oriente
Do teu Sonho supremo, onipotente,
Que nos astros do céu se cristaliza.

Tua alma e coração fiquem mais graves,
Iluminados por carinhos suaves,
Na doçura imortal sorrindo e crendo...

Oh! Crê! Toda a alma humana necessita
De uma Esfera de cânticos, bendita,
Para andar crendo e para andar gemendo!


(Todas as segundas-feiras será publicada uma nova poesia. Envie a sua)
E-mail: janetejanetemaia@gmail.com

Nenhum comentário:

Visitantes