segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Presente de Deus – Bombons


Presente de Deus – Bombons
Por volta de 1993, eu trabalhava num pequeno escritório, onde tive o prazer de conhecer uma pessoa que influenciou o meu comportamento.
Em certo dia, que era o seu aniversário, nós a presenteamos com uma caixa de bombons. Isso fazia parte das nossas práticas sociais e esses momentos eram de muita descontração, preenchidos de brincadeiras e risos. Porém, diferente de todos nós, imediatamente ela desembrulhou a caixa e ofereceu gentilmente um bombom a cada um de nós, subiu à sala da diretoria onde fez o mesmo aos que lá se encontravam e só então, sentou-se novamente conosco, escolhendo o seu, dentre os bombons que restaram. Admirei sua atitude e passei, a partir desse dia, a praticar esse mesmo costume.
Observo que parecido com os bombons, Deus nos presenteia com alimento, contudo, é um alimento espiritual que nutre nossa vida, fortalece nossa fé, firma nossos pés na rocha, limpa nosso coração e vivifica o amor. Muitos, assim que recebem este presente, guardam-no com toda pressa para serem degustados silenciosamente, e não compartilham com os que estão à sua volta. Assim, acostumados ao egoísmo, ou praticando as atitudes do seu meio, importam-se unicamente com suas próprias necessidades, sem atentarem para as carências e anseios do próximo.


(Mateus 12:30-31) “Amarás, pois, ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento, e de todas as tuas forças; este é o primeiro mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior do que estes”.


Presente de Deus – Perfume


Presente de Deus – Perfume
Conheço algumas pessoas que têm um hábito bastante curioso. Quando ganham presentes muito caros, fazem questão de guardá-los como um tesouro precioso. Se interrogadas quanto ao uso, respondem afirmativamente, deixando bem claro, porém, que somente em situações especiais. Não costumam emprestar, e se o presente em questão for um perfume francês, ele terá como particularidade, jamais ser dividido com alguém.

Igualmente, no contexto cristão, algumas pessoas agem da mesma maneira. Deus as presenteia com bálsamos preciosos em forma de dons e bênçãos especiais. Dota-nas de sabedoria, inteligência e habilidades. Tal qual o perfume, destacam-se naturalmente, sem esforço. Mas, tomadas pelo egoísmo, não compartilham com os demais esses atributos. Desprovidas de humildade, cedem ao orgulho, e quando este se estabelece, convida a arrogância e a prepotência para dentro de seus corações. Então, a desumanidade facilmente pode se instalar.


 (I Pedro 5:5) “Semelhantemente vós jovens, sede sujeitos aos anciãos; e sede todos sujeitos uns aos outros, e revesti-vos de humildade, porque Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes”.

                                                                                            


Presente de Deus – Livro

Presente de Deus – Livro


Certa vez, ouvindo uma entrevista do Ziraldo, famoso cartunista brasileiro, um dos seus comentários chamou a minha atenção. Ele dizia que os europeus tinham desenvolvido o gosto pela leitura, provavelmente, devido ao clima frio predominante, que proporciona, sem nenhuma dúvida, um convite para se ficar em casa ao invés de passeios pelas praças, parques ou praias, que por sinal, são habituais nos países tropicais, como o Brasil.

Não quero justificar o pouco interesse de nossa gente pela leitura, o que, aliás, tenho certeza de que, também, não era a intenção do Ziraldo. O fato é que todos nós sabemos dessa dura realidade e conhecemos bem de perto pessoas que ainda não adquiriram o gosto pelos livros. Assim, posso afirmar que muitas que são presenteadas com livros, se têm um estante, lá os abandonam; se têm uma gaveta, lá os escondem; ou, simplesmente, os deixam a mofarem em um canto qualquer.

Observo que de forma semelhante, Jesus Cristo é tratado como um livro que a maioria não tem interesse e O deixam sempre para depois. Inúmeras desculpas são apresentadas para isso. Falta de tempo, cansaço, leitura difícil, os óculos, até os filhos são usados como forma de justificar o desinteresse.

Analisar é ponderar, pondere e decida, decisão é escolha, escolher é a manifestação do nosso livre arbítrio e isso significa que somos responsáveis pelas nossas ações. Visto que a culpa não recairá sobre o outro e visto que somos limitados no tempo, não temos tempo a perder.


(Apocalipse 3:20) “Eis que estou à porta, e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo”.

(Lucas 9:26) “Porque, qualquer que de mim e das minhas palavras se envergonhar, dele se envergonhará o Filho do homem, quando vier na sua glória, e na do Pai e dos santos anjos”.


terça-feira, 16 de agosto de 2011

Salva-me Senhor (Salmo 6:1-7)

SENHOR, não me repreendas na Tua ira, nem me castigues no Teu furor.

Tem misericórdia de mim, Senhor, porque sou fraco; sara-me, Senhor, porque os meus ossos estão perturbados.

Até a minha alma está perturbada; mas Tu, Senhor, até quando?

Volta-te, Senhor, livra a minha alma; salva-me por Tua benignidade.

Porque na morte não há lembrança de Ti; no sepulcro quem Te louvará?

Já estou cansado do meu gemido, toda a noite faço nadar a minha cama; molho o meu leito com as minhas lágrimas,

Já os meus olhos estão consumidos pela mágoa, e têm-se envelhecido por causa de todos os meus inimigos.





domingo, 7 de agosto de 2011

Poesia: Caleidoscópio



Caleidoscópio




Tal qual um caleidoscópio, sinto-me

Miscigenada de intermináveis cores

Cores de chuviscos flamejados

Cores que sobem e descem

Cores aqui e cores ali

Cores que brotam

Desbotam

Cores...


Cores...

Cores vivas

Cores dissolvidas

Cores que se ramificam

Cores que se multiplicam

Cores harmônicas movimentadas

Cores simétricas partidas, refletidas

Cores, translúcidos matizes de eternos fulgores


Cores envidraçadas, suavemente combinadas

Cores, beleza de padrões indecifrados

Cores de bailados deslumbrados

 Cores de leveza pura e clara

Cores doces, formosas

Cores alegres

Cores...



Cores...

Cores pálidas

Cores desvanecidas

Cores cintilantes, embaciadas

Cores cândidas, inofensivas e plácidas

Cores peroladas, alvas, branqueadas de prata

Cores negras, sombrias, foscas e de ébano enegrecidas

Cores lívidas, descoradas, apagadas, acinzentadas e tristemente

morridas



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